
Eu tenho uma amiga que só come com uma máquina de calcular do lado. Ela conta, some e escolhe o seu cardápio baseada única e exclusivamente no seu calórico dos alimentos. Há alguns dias entrevistei uma nutricionista no Alternativa Saúde que chamava a atenção para o perigo deste hábito, principalmente, se isso se transformar na sua rotina alimentar.
Uma coisa é fazer uma dieta radical, que pode ser baseada em números, para poder caber na calça jeans que você mais gosta ou no vestido de casamento. Outra coisa é viver assim, lendo embalagens de produtos, não para saber o que ele contém, mas para ver o impacto que ele vai representar no seu cardápio de 800 calorias por dia.
Gente, não precisa ser muito bem informado para entender que um prato de arroz com feijão é bem mais nutritivo do que um brigadeiro. No entanto, na sua tabela de pontos, eles podem ser equivalentes. E de repente a pessoa opta pelo brigadeiro achando que a qualidade do que come não entra em consideração.
É preciso começar a resgatar a ideia de que comida é alimento para o corpo. A comida que nutre nosso corpo todo. Nutre nosso cérebro, nossos ossos, nossos tecidos, nossas células. Uma dieta que só foca em calorias e não leva em conta o valor nutricional dos alimentos não é saudável e pode trazer danos a longo prazo. Repito o que tenho ouvidos de vários nutricionistas sensatos cada vez mais assustados com os modismos e com a ditadura da magreza a qualquer custo: uma dieta saudável é rica em nutrientes e pobre em calorias. Se você quer emagrecer, invista na consciência, conhecimento e reeducação alimentar. Na realidade, a gente emagrece comendo!
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